Classe energética

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Classe energética e escala de eficiência energética

Sempre que é atribuída a etiqueta energética a um produto, essa etiqueta é depois revista em vários momentos, isto é, para a maior parte dos produtos, no momento inicial a escala vai da classe A à classe G e, num segundo momento (ou depois até), após essa etiqueta energética do produto estar em vigor há algum tempo (tipicamente dois anos), poderá ser introduzida nova classe energética ao produto para motivar os fabricantes a desenvolver soluções ainda mais eficientes. Ao desenvolver produtos mais eficientes, as classes energéticas inferiores (Classes E e G) são eliminadas e introduzidas novas classes no topo da classificação, como as classes A+, A++ e A+++.

Classe eficiência energética inicial (esquerda) e classe eficiência energética revista (direita)​

Devido à melhoria da eficiência energética de numerosos produtos, há cada vez mais aparelhos de classe A+, A++ ou A+++. Esta situação é bastante confusa para os consumidores, pelo que a partir de 2021 essas classes serão gradualmente suprimidas, onde o novo sistema de classificação só prevê as classes A a G (sem A+, A++ e A+++).
É de salientar que, a eficiência entre escalas não é linear e varia consoante a categoria do produto. As diferenças de eficiência energética na classe A podem ser muito significativa, com os produtos de classe A+++ a consumir até menos 30% que um produto de classe A, ou até 60% no caso de aparelhos de refrigeração. Para compreender a diferença do símbolo + dentro da mesma classe, considerando como exemplo a referência da classe A:

  • A+ representa uma eficiência de 10%;
  • A++ significa uma eficiência de 20%;
  • A+++ implica uma eficiência de 30%.

A etiqueta energética visa a comparação de produtos semelhantes que foram testados nas mesmas condições, não havendo comparação entre certos tipos de características desses mesmos produtos em que se diferenciam, como por exemplo, comparar um frigorífico de uma porta com um de duas portas.Isto indica que, nem sempre, a etiqueta energética reflete a utilização real dos consumidores. Por exemplo, uma máquina de lavar roupa é submetida a uma determinada classificação energética com base em testes que usam programas de algodão a 60ºC (com carga cheia e parcial) e de algodão a 40ºC (apenas com meia carga) e, são também medidos os consumos da máquina de lavar roupa em modo inativo e completamente desligado. Existe o caso em que os consumidores recorrem aos programas a 30ºC, utilização que não foi contabilizada para a aplicação da classe do produto.